Aconteceu no último sábado em Londrina, a 23ª edição da Feira Madá, realizada no Museu de Arte de Londrina. O evento é uma iniciativa do coletivo artístico Casa Madá, e que reuniu no espaço artistas, expositores e também pessoas que trabalham com artesanato, produtos naturais e gastronomia. Ao todo, mais de 25 expositores participaram da feira, que teve início por volta das 10h.
Por Bruno Leonel
Na curadoria, há sempre um perfil de buscar nomes ligados à esse apelo criativo, e que também se identifiquem com a proposta um tanto quanto ‘alternativa’ do evento. “A parceria com o museu iniciou em 2016, em outubro, recebemos um convite para fazer por aqui e deu muito certo. É um espaço bom tanto para quem produz, arte, artesanato e essas linguagens, como também para a cidade toda, esse prédio que é maravilhoso, em uma região central, permite que mais pessoas tenham acesso. Importante ver um museu de arte tendo interesse em contribuir com essa exposição”, contou o artista Higor Mejia, em entrevista à Bruno Leonel, durante uma das feiras realizadas em 2017.
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Feiras de livros, artesanato e até saraus de poesia fazem parte da programação do espaço. No facebook é possívelsaber mais sobre a programação. O evento de sábado contou também com apresentações musicais e discotecagem de Marcus Bellaver, o DJ Peixinho, tocando desde música brasileira até rock e sonoridades mais atuais.
Reabertura do Museu – O evento de sábado, além da feira, também serviu como marco para a reabertura do museu após um período de recesso. No espaço interno, também era exibida a exposição “Janela do Tibagi”, no primeiro piso. A mostra fotográfica sobre o rio Tibagi foi produzida em 2004 pelo fotógrafo Gabriel Teixeira, e resultou em um livro publicado em 2005, com patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).
A diretora de Ação Cultural da Secretaria Municipal de Cultura, Maria Luísa Fontenelli, explicou que no período em que esteve fechado, o Museu de Arte passou por atividades internas de organização do espaço e manutenção predial. “Foram realizadas intervenções como pintura, troca da iluminação, entre outras melhorias. Por isso, inicialmente o público terá apenas a exposição do primeiro piso, mas em março pretendemos ocupar os dois andares”, afirmou.