A identidade de muitos dos músicos já está amarelada pelas areias do deserto. Muitos deles já são avôs. Como diz a musica “jovens, hoje antigos”. Mas é preciso rejuvenescer. É isso que vocês verão nesta programação de rock. Uma lista interminável bate em seus olhos e você chega a sentir o cheiro dos faraós cavalgando nos desertos dos palcos depois dos shows.
Alguns deles ainda se sentem revolucionários, o que corre solto em suas veias, atacam grandes empresas. Como Neil Young quando cantava Ohio junto com o CSN&Y (Crosby, Stills, Nash & Young), passou por uma temporada de rockabilly, estacionou nas grandes baladas do country music e hoje vem sem documento, instigando o ataque as grandes fortalezas imperiais, e agitando a bandeira do “vamos protestar”.
Aos 72 anos Neil lança um site com dez álbuns inéditos a disposição dos fãs e promete lançamento ao vivo em uma área secreta no Canadá onde ele é nascido. Joe Perry que faz a trilogia desta programação diz tudo a que veio e muito mais, sem esperar por nada no seu sexto lançamento, e já deixou gravado a primeira música de seu novo álbum com sua banda Aerosmith.
Jimi Hendrix sempre foi um maldito. Logo no início, pela sua identidade afro americana, mal visto nos reino unido nos anos 70, volta para casa é pressionado pelo Black Panter a tocar com músicos de sua raça. E assim faz seu Gipsy Band. Vamos apresentar um lançamento de 2018 onde sua musica se mistura com a de Stephen Still em Woodstock e muito blues e jazz.
Nada se compara a George Duke o tecladista extremo e de criatividade, super colado nas frases eternas,extensas e viajantes de FrankZappa. Aqui ele experimenta uma apresentação em homenagem ao digníssimo senhor da nave que baixou nas estradas dos Incas, em uma das musicas onde ele foi mais feliz em compor com Zappa.
Caballero Reynaldo vem da Itália transformando a musica cinza e latente do King Crimsom em baladas dançantes e suaves com direito a backing vocals. Beth Hart e sua majestosa voz e performance destila uma com Joe Bonamassa em seu lançamento do ano, e outra com uma participação no ao vivo com Jeff Beck em Hollywood Bowl.
Está pronto para esta destruição sonora? Porque eles ainda continuam muito jovens e sedentos para tocar e ainda poderosos com as maiores frases que vão ao céu e voltam. Só ouvindo o Azylo para sentir.