Palco AlmA Londrina no Demo Sul, conheça as bandas

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Neste sábado acontece o Palco Alma Londrina dentro da noite do Festival Demo Sul 2018, uma parceria do Festival com a AlmA Londrina Rádio Web. a programação começa às 19hs com bate papos, encontro de zines e oficinas, além de 4 shows e discotecagem AlmA. Confira o line up de hoje.

Por Bruno Codogno, Bruna Myiaki e Victor Assis, especial para o Demo Sul 2018 

O grindcore experiente e angustiante de Subcut

A banda de grindcore Subcut foi criada em 1995 e ganhou projeção internacional com suas músicas de muito peso, extremismo e incisão. Com riffs atormentadores, explosivos, distorções vorazes e uma sonoridade colérica e homogênea, o Subcut se firmou no cenário nacional com a influência sonora da anti-música, uma concepção na qual se encaixam artistas que utilizam de barulhos e improvisação para se expressar musicalmente, descontruindo a imagem do erudito e da definição formal do que é música.

A banda, que não segue padrões ou defende bandeiras, traz em suas músicas o cotidiano humano, expressado através dos sonhos e angústias, além do desespero, compressos em muita complexidade. Entre todos os formatos, k7, LP, compactos, cd e coletâneas já são 34 lançamentos, tanto no Brasil como no exterior, com exemplos como “Contra Fatos Não Há Argumentos” (2008) e “Grind Years 2004/2011” (2014). O Subcut toca no Festival Demo Sul no dia 24 de novembro, no Cemitério de Automóveis (Av. Artur Thomas, 342), para compor as atrações do Palco AlmA.

SUBCUT:
Afonso Moura (bateria)
Andre Napa (guit)
Gustavo Santos (vocal)


O rock tosqueira no cosmos de Wi-Fi Kills

Com um garage rock repleto de referências galácticas, ficção científica, sintetizadores e capacetes, os Wi-Fi Kills transbordam seu som dançante e retrofuturista. É como se o Devo tivesse encontrado o Gories em algum lugar do cosmos. O quarteto garage tosquery anti-cibernético tem o EP “Wafer Sounds EP” (2016) e o Split “Wi-Fi Kills on the Planet of Three Dirty Rats” (2017) com a banda Three Dirty Rats. O Wi-Fi Kills toca na terceira noite de shows do Festival Demo Sul, no Palco AlmA Londrina, dia 24 de outubro, no Cemitério de Automóveis (avenida Arthur Thomas, 342).

Wi-Fi Kills:
Klaus Koti – synth, monotron, teclado
Babi Age – bateria
Fernando Nishijima – guitarra
Gean – guitarra


A resistência visceral da Maracajá

A Maracajá pulsa resistência com músicas que transbordam brasilidade por meio da mistura entre instrumentos convencionais e elementos eletrônicos. O nome da banda já expressa seu engajamento. “Maracajá é um nome tupi também dado a um felino sul americano em risco de extinção. Gostamos da sonoridade e da brasilidade que a palavra sugere”, conta José Silva, vocalista. Com a militância como veia principal, a banda provoca rupturas contra toda forma de preconceito por meio da sua resistência gritante.

As influências variadas – de Caetano Veloso à Linn da Quebrada – se concretizam em colagens únicas que dialogam perfeitamente com a performance visceral da banda, transpassada pelo conceito de bicho pessoa, uma ideia em trânsito que remete ao nosso lado animal e à sexualidade sem gênero.  A banda pretende lançar seu primeiro álbum em 2019, trazendo a experiência da passagem por importantes palcos. A Maracajá toca no sábado (24/11) no Cemitério de Automóveis (Av. Arthur Thomas, 342), a partir das 19h, no terceiro show do Demo Sul.

Maracajá                                                     
José Silva – Voz
Gabriel Kruczeveski – Guitarra e Controladora eletrônica
Bruno Pacheco – Contrabaixo
Lara Moratto – Flauta e saxofone alto
Daniel Mancebo – Bateria
Camila Rios – Percussão


One man band de tirar o chapéu

Nascido nas profundezas da Amazônia, o Lendário Chucrobillyman explora do minimalismo do rock, a urgência do blues e do punk, além da estética garagista, para transmitir um som diverso, simultâneo e frenético. Com cinco álbuns já lançados, a banda de um homem só naturaliza elementos do interior essencial brasileiro, com viola e percussão usadas criativamente para trazer sonoridades únicas, animalescas e selvagens. A coletânea do Lendário Chucrobillyman é baseada no crescimento em contato com o som constante dos animais selvagens e do homem em trabalho no campo. O homem orquestra possui em seu repertório músicas dos álbuns “Rock In Roll Primitivo” (2004), “O Lendário Chucrobillyman e sua Monobanda Orquestra” (2007), “The Chicken Album” (2008) e “Man-Monkey” (2013). O Lendário Chucrobillyman ainda possui um álbum gravado ao vivo, “O Lendário Chucrobillyman live at the Grande Garagem que Grava” (2007). A monobanda se apresenta no Festival Demo Sul no dia 24 de novembro, no Palco AlmA, no Cemitério de Automóveis (Av. Artur Thomas, 342).

 

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