Palco AlmA Londrina – 5 edições valorizando a música autoral

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Surgido em 2014 o Palco AlmA Londrina sempre buscou valorizar músicos locais e trazer referências importantes do cenário nacional, aproximando os ouvintes AlmA Londrina Rádio Web com sua programação. O Festival chega em 2019 a sua 5ª edição e continua como um manifesto da música em Londrina, sempre abrindo espaço para a diversidade sonora e cultural, desde o dub/reggae de Buguinha Dub, Kika e Victor Rice, o samba consagrado de Joyce Cândido, o groove de Bruno Morais ao rock de Hell Banders e Water Reds. O Palco AlmA Londrina adentrou o cenário dos grandes festivais culturais de Londrina e segue fortalecendo a cena da cidade.

Por Bruna Miyuki, Bruno Codogno e Tamiris Anunciação
Foto de capa: Rei Santos, Mundo Livre S/A (dez 2016)

Primeira edição do Palco AlmA Londrina em 2014.

Uma das mentes por trás do processo, Daniel Thomas, trabalhou para consolidar o evento e presenciou diretamente sua história. “A ideia era levar parte da programação da rádio para os palcos da cidade a fim de se aproximar do público alvo. A gente sempre quis fomentar a cultura e criar público para todos os eventos culturais de Londrina”, relembra ele.

Integração com a cultura local

Com a proposta de incentivar a cultura londrinense, o Palco AlmA Londrina realizou parcerias com diversos produtores e instituições culturais, dentre eles, o Centro Cultural SESI/AML. A analista cultural do SESI, Laura Lopes, conta que a parceria com o Palco AlmA Londrina é antiga e tem fortalecido a cultura local. “No SESI, nós temos uma programação mensal com várias linguagens. Por isso fazemos parcerias, para somar com o que a gente faz e preencher de repente as brechas que possam haver na nossa programação. Essas atividades são interessantes porque trazem pessoas de fora sob uma curadoria específica”, conta ela.

Público em 2016 curtindo Mundo Livre S/A.
Foto: Rei Santos

Um dos resultados mais marcantes da parceria entre o SESI e o Palco AlmA Londrina foi a presença do Mundo Livre S/A – uma das bandas fundadoras do movimento manguebeat – na edição de 2016 do festival. A contribuição do SESI foi imprescindível para que o show ocorresse e o resultado é de se orgulhar: o show de encerramento da 3ª edição lotou a sala de espetáculos do SESI/AML e contou com importantes nomes do cenário local, como Vulgar Gods e Gold Soundz.

Um festival feito com afeto

Todas as edições do Palco Alma contaram com a integração entre artistas locais e artistas de destaque nacional. Produtor do evento e coordenador da Alma, Daniel Thomas, conta que é sempre priorizada a remuneração desses artistas e também a presença de uma estrutura de qualidade -de som, divulgação e local- para recebê-los. O músico, cantor e compositor, Bruno Morais relembra sua passagem pelo festival com grande afeto. “Foi mais que especial tocar no Palco Alma. Eu estudei no colégio municipal que fica bem pertinho de onde foi o show também. Evoca memórias muito enraizadas nas minhas referências de arte, de música e de resistência, ligadas às primeiras apresentações de arte com que tive contato”, conta Morais. O Palco Alma tem sido um espaço de intercâmbio de experiências e experimentações para os artistas locais e de outros lugares e também colocado o público em contato com as novidades do cenário nacional.

Bruno Morais tocando na Vila Cultural AlmA Brasil em 2016.

Edição de 2019

Estão programados três eventos para a edição de 2019, em três lugares diferentes, dialogando com a proposta da Alma de ocupar os espaços da cidade com atividades culturais. O primeiro show será no domingo (28) no Bar Valentino e conta com a presença de The Shorts, Beatrice e Crappy Jazz. A entrada é um quilo de alimento não perecível.

Os outros dois eventos do Palco AlmA Londrina acontecem no dia 10/08 no Cativeiro Bar com Senzala High Tech, Uzi e Etnyah. O último evento será no dia 19/10 na Vila Cultural Alma Brasil com Raíssa Fayet, Maracatu Semente de Angola e Caburé Canela.

O Palco AlmA Londrina conta com patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIC).

Kingargoolas no Cativeiro Bar em 2017.
Foto Eduardo Calliari
Crappy Jazz

O som monstro do Crappy Jazz é sensacional

Fixxa, Fe Del Mondo, Minas de Ouro.