No último dia 12 de Abril, o bar Valentino foi a casa dos headbangers, que puderam conferir de perto uma lenda do Death Metal: a banda holandesa Pestilence, além da novata banda belga, Carnation, e os locais, Guro.
Com 32 anos de estrada, o Pestilence fez sua primeira turnê pelo Brasil, para divulgar o novo álbum Hadeon, lançado em janeiro deste ano pela Hammerheart Records. Tanto a turnê quanto o show foram organizados pela agência londrinense Open the Road, de Silvio Rocha. E por isso, nada melhor que dar o pontapé inicial para a turnê aqui em Londrina.
Pestilence é uma banda holandesa considerada clássica pelos headbangers, uma vez que iniciou a carreira em 1986. Surgiu como uma banda do gênero Trash Metal, mas logo partiu em direção a uma evolução sonora e assim chegou ao Death Metal, o que ficou evidente no lançamento do álbum Consuming Impulse, de 1989, que tornou um clássico do estilo e, até hoje, é cultuado e considerado uma referência.
Ao longo do tempo Pestilence incrementou ainda mais a sua sonoridade, incluindo elementos do Jazz, Fusion e Rock Progressivo. A junção destes ingredientes também se tornou uma marca registrada do grupo e está bem explícita no 4º álbum Spheres, de 1993.
Sendo assim, o Pestilence pode ser notada como uma banda diferenciada de Metal, que não te medo de experimentar e aposta num som completamente único e original. Na reportagem conversamos com o vocalista e guitarrista Patrick Mameli, fundador e front man do Pestilence.
Além da gigantesca aura trazida por Pestilence, o Bar Valentino e os headbangers de Londrina, também puderam conhecer e prestigiar a banda Carnation, da Bélgica. Com 5 anos de estrada, a banda já gravou um disco ao vivo em Tóquio no Japão, e passou pela primeira vez na América do Sul. Está ainda produzindo seu primeiro álbum que será lançado em breve. Conversamos com o vocalista Simon Duson.
Para encerrar a noite, a banda local de Death Metal e Grindcore, Guro subiu ao palco. A banda que surgiu em 2014 já passou por diversas formações com Francisco Paiva (Kiko) na bateria, que soa como uma metralhadora, e agora com Eron Gravepükin nos vocais, puxados para o Black Metal, e Thiago Franzim na guitarra, trazendo o peso do Doom e do Stoner com a velocidade do Grindcore.
Confira no vídeo entrevistas com integrantes das bandas que se apresentaram nessa noite, conversa com o público e um pouco das apresentações musicais. Assista a reportagem para saber como foi.