Por Teixeira Quintiliano.
A Cultura de Londrina sofre com a escassez de recursos no período da pandemia de coronavírus. Com casas de shows, teatros, bares e espaços para exposições fechados, os artistas londrinenses tiveram de buscar formas alternativas para garantirem seu sustento.
O Fórum Permanente de Cultura pede ações da Prefeitura de Londrina para conter o impacto da crise gerada pela COVID-19 no setor.
Entrevistamos o artista plástico, docente universitário e membro do Fórum Permanente, Kennedy Piau, que comenta quais são as reivindicações do movimento e o cenário, e o Secretário de Cultura, Caio Cesaro, que reconhece a gravidade da situação e comenta as ações que a secretaria tem tomado desde o início da pandemia do coronavírus para amenizar os reflexos da crise.
Os pedidos do Fórum Permanente foram encaminhados à Prefeitura de Londrina via Conselho Municipal de Cultura. Mas, por ora, foram negados. Por outro lado, o Executivo justificou que a receita municipal sofre com baixa na arrecadação e que neste momento não é possível liberar tais recursos.
Lei Aldir Blanc em nível municipal
Na tarde de sexta-feira (10/7), a Câmara Municipal de Londrina realizou reunião pública remota para discutir a Lei Aldir Blanc (lei federal nº 14.017 de 29 de junho de 2020). A Lei prevê o repasse de R$ 3 bilhões da União para ações emergenciais de apoio ao setor cultural. Estas ações incluem renda mensal, subsídio para manutenção de espaços artístico-culturais e a promoção de instrumentos de fomento, como editais e prêmios.
Mas, segundo o Fórum Permanente de Cultura, é preciso aprovar uma lei emergencial municipal para atender as necessidades de modo mais ágil, porque a liberação da verba pelo Governo Federal ainda depende de regulamentação da Lei Aldir Blanc em diversos níveis.
O Fórum Permanente coleta assinaturas no abaixo assinado “A Cultura de Londrina Não Pode Morrer”, que será destinado ao prefeito Marcelo Belinati. Você pode assinar e apoiar essa iniciativa aqui.
Trilha sonora: De Um Filho, De Um Cego – “Como Antes”