O Marginália, essa semana, trata sobre o discurso de ódio que impera nas redes sociais e nas rodas de conversa.
Nos últimos dias tivemos atentados que deixaram claro o momento de barbárie em que a sociedade brasileira está submergida.
Além da facada levada por Bolsonaro durante a campanha, o caso do candidato a deputado estadual Renato Almeida Freitas Júnior (PT) que foi atingindo por dois tiros de bala de borracha por policiais em Curitiba escancara o estado de violência.
Mas o que leva a sociedade a ter tanto ódio? Porque as pessoas passaram a se digladiar como soldados em campo de batalha?
Talvez o cansaço de ver a corrupção instaurada a décadas dentro da política nacional. Talvez a falta de conhecimento, ou de empatia, ou a soma de todas essas alternativas. Independente dos motivos, o ódio paira no ar causando um mal-estar generalizado.
Enquanto os embates acontecem na vida real e na vida virtual, amizades se desfazem, famílias brigam, minorias são cada vez mais marginalizadas.
Os veículos de comunicação tornam-se cada vez mais sórdidos, manipulados, ao ponto de não sabermos mais se podemos ou não acreditar nas notícias que apresentam.
A Venezuela é assunto frequente, baseado no medo de que o Brasil seja entregue aos comunistas e se torne como ela, mas enquanto isso a Argentina, sob a batuta liberal de Macri, vive momentos de desespero com os supermercados sendo saqueados pela população faminta.
Em meio a esse caos, o programa pede: Mais amor, por favor!