Não consigo colocar um ponto final nessa história

Essa semana o programa Marginália fala sobre o livro “A Cultura do Dinheiro”, de Fredric Jameson, ao som de Fernando Milagros, Café Tacvba, Calle 13, Camila Moreno, Las Cafeteras, Los Fabulosos cadillacs, Monsieur Perine, Niño Cohete, Coiffeur, Olmeca e Juliette Lewis.

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Marginália - 14/02/2017
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No ensaio “Fim da arte ou o Fim da História”, o filósofo que pertenceu à escola dos Estudos Culturais Britânicos, traz à tona a discussão iniciada por Hegel no século XIX. Essa teoria sustenta, como o nome sugere, o fim dos processos históricos caracterizados como processos de mudança.

Para Hegel, isso iria acontecer no momento em que a humanidade atingisse o equilíbrio, representado, de acordo com ele, pela ascensão do liberalismo e da igualdade jurídica, mas com prazo indeterminado para ocorrer.

No século XX, outro autor que dedicou-se a análise da teoria do Fim da História foi Francis Fukuyama, para ele a democracia e economia de mercado seria a melhor combinação ao alcance das mãos — e só nesse sentido é que a história havia terminado.

Jameson argumenta que nos últimos anos, a conjuntura é marcada por uma diferenciação de campos onde a economia acabou por coincidir com a cultura, fazendo com que tudo, inclusive a produção de mercadorias e a alta especulação financeira, se torna-se cultural, enquanto que a cultura tornou-se profundamente econômica, igualmente orientada para a produção de mercadorias.

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