Nós não somos os autores das afirmações que fazemos

Tendo como início a afirmação de Saussure, o programa Marginália dessa semana discute a visão de Stuart Hall sobre a formação das identidades na pós-modernidade.

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Poucos dias após o encerramento das Olimpíadas, assistimos a um discurso indignado daqueles que não se conformaram com a predominância da cultura do norte e nordeste do país na cerimônia que deu fim ao evento. Discussão essa que levou a análise do pensamento de Hall sobre a formação cultural da identidade nacional.

Para ele, não importa quão diferentes sejam os membros de uma sociedades, em termos de classe, gênero ou raça, a cultura nacional busca unifica-los numa identidade cultural, para representa-los todos como pertencentes a mesma grande família nacional.

Porém afirma que, em vez de pensarmos as culturas nacionais como unificadas, deveríamos pensa-las como constituintes de um dispositivo discursivo que representa a diferença como unidade ou como identidade.

As identidades nacionais não subordinam todas as formas de diferenças e não estão livres do jogo de poder, de divisões e contradições internas, de lealdades e de diferenças sobrepostas. Assim, devemos ter em mente a forma pela qual as culturas nacionais contribuem para costurar as diferenças em uma única identidade.

Na playlist vamos ouvir Orquestra Armorial, Quinteto Armorial, Sagrama, Quinteto da Paraíba, Antonio Nóbrega, Elomar, Chão e Chinelo, Os Sertões, Cordel do Fogo Encantado, Chico Correa & Eletronic Band e Cascabulho.

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