Essa semana o programa Marginália fala sobre a produção de arte engajada.
Arte engajada é aquela em que o artista usa seu talento, a partir de diferentes linguagens, para transmitir seus pensamentos. Sua atitude para protestar contra algo que considera errado, ou então como forma de denúncia.
Os artistas engajados se comportam como atores sociais ativos, ou seja, o autor não é alienado dos problemas que afligem a humanidade de forma geral.
A arte engajada reflete a realidade social, o tempo histórico em que é produzida, a cultura de uma determinada comunidade linguística. É necessário diferenciar arte militante da arte engajada.
A primeira procura mobilizar as consciências e paixões, incitando a ação dentro de lutas políticas específicas, com suas facções ideológicas bem delimitadas, veiculando um conjunto de críticas à ordem estabelecida, em todas as suas dimensões.
A segunda – a arte engajada – de caráter mais amplo e difuso, define-se a partir do empenho do artista em prol de uma causa ampla, coletiva e ancorada em “imperativo moral e ético” que acaba desembocando na política, mas não parte dela.
Na playlist o som da banda Mutuamente, Corda Crua, Cabocrioulo, Alaidenegão, Crappy Jazz e Banda Isso é Ócio.