Ato pela criminalização da transfobia – uma necessidade, precisamos ter garantias das nossas vidas, conta militante

Militantes e membros de coletivos (ligados à comunidade LGBTT+) se reuniram ontem no calçadão à partir das 17h - Foto: Camila Rosa

Um grupo de ativistas e pessoas (ligadas à comunidade LGBTTI+) se reuniu ontem (13/02) em frente ao Teatro Ouro Verde, Londrina, para se manifestar em prol da criminalização da homofobia e transfobia. Uma ação protocolada pelo PPS (Partido Popular Socialista) visa criminalizar qualquer tipo de violência, ofensas e discriminação originada pela orientação sexual. Segundo militantes, os atos foram convocados pelo coletivo Mães pela Diversidade.

Foto e texto por Camila Rosa

Em Londrina os coletivos ligados à militância Trans tem participado ativamente de atos contra a homofobia e transfobia, como já publicado anteriormente, o recente caso de assassinato de uma pessoa trans gerou alerta, e a comunidade LGBTTI+ vem levantando questões quanto à segurança dos grupos. “É muito importante essa votação e o combate contra a homofobia e a criminalização da homofobia, pela questão da violência contra grupos minoritários dentro da sociedade. A gente precisa criminalizar a homofobia, infelizmente nós homossexuais, travestis, bissexuais, sofremos muito preconceito, violência física, violência verbal, abuso sexual…nós sofremos todos os dias esse tipo de violência, e essas violências se perpetuam por instituições que deveriam estar nos incluindo, como a escola”, disse Rogério, que é professor, insatisfeito e preocupado com os últimos acontecimentos. “Queremos nossa dignidade respeitada e nossa vida protegida’, completou.

O julgamento começou nesta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), mas será retomada na quinta-feira (14/02) às 14 horas com a votação dos ministros, que deverão decidir se as formas ofensivas contra grupos ou indivíduos são crimes. Outro manifestante presente no ato da última quarta, Wadson Alves, afirma “essa votação para a gente hoje é muito importante, porque não é um privilégio para a gente ter esse direito, mas sim uma necessidade, precisamos ter garantias das nossas vidas, precisamos de liberdade para ser o que somos. Como tenho o amor e vivo do amor não posso deixar de lutar e levar o amor para aqueles que se encontram sofrendo o que já sofri por ser um jovem gay”, completou Wadson.

 

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