Essa semana o programa Marginália fala sobre a trajetória da cantora e compositora Rita Lee Jones.
A artista terá que pagar indenização de R$ 5 mil a um policial militar de Sergipe que trabalhou num show da roqueira. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação no dia 03 de agosto de 2017, por unanimidade de votos.
Durante o evento público, realizado na praia da Atalaia, a artista interrompeu a apresentação, reclamou da ação policial e insultou os agentes que buscavam drogas entre o público.
Rita Lee Jones nasceu em São Paulo. Filha do dentista Charles Jones e da pianista Romilda Padula, ele descendente de imigrantes americanos e ela italiana, Assim como suas irmãs mais velhas, Mary e Virginia, recebeu o nome Lee em homenagem ao famoso General Lee.
Sempre mostrou interesse pela música. Fugindo da rigidez imposta pelo pai, deliciava-se com polcas e clássicos ligeiros que saíam do piano da mãe. Começou a tocar bateria quando tinha 15 anos. Entre 1966 e 1972 foi, com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, integrante da banda Os Mutantes, cantando, tocando flauta e percussão, além de performances bissextas no sintetizador, no banjo e manipulando bizarrices como um gravador portátil e uma bomba de dedetização e sendo letrista.
Nos anos 70, depois de carreira curta e produtiva, encerrou a participação com os Mutantes. Rita Lee seguiu carreira-solo com álbuns antológicos como “Fruto Proibido”, considerado um dos melhores da história do Rock brasileiro.
Rita atualmente mora no campo e se decida as atividades caseiras – como cuidar de suas plantas, animais e da casa. Ela diz que decidiu largar os palcos, mas isso não significa que deixará a música de lado, prefere continuar a compor e fazer gravações caseiras.
Na playlist vamos ouvir Back in Bahia, De Pés no chão, Esse tal de Roque Enrow, Fruto Proibido, Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida, Luz del Fuego, Mamãe Natureza, Pagu, Papai me empresta o carro, Calma, Frique comigo, Todas as Mulheres do Mundo, Tratos à bola e Yo no creo, pero…