Com uma playlist recheada de punk rock, o programa Marginália essa semana fala sobre o papel dos jornalistas frente a manipulação da mídia e a fabricação do consentimento pela ótica do pensamento de Noam Chomsky.
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Tão respeitado nos pequenos seminários acadêmicos quanto nas grandes reuniões do Fórum Social Mundial, Noam Chomsky é um dos mais importantes intelectuais da atualidade.
O trabalho realizado por Chomsky e Edward Herman, aborda a questão dos efeitos das mídias sobre o público, as pesquisas que sugerem que a influência das mídias é mais expressiva na parcela da população com maior escolaridade. A massa da opinião pública parece menos dependente do discurso dos meios de comunicação.
O sistema de controle das sociedades democráticas é mais eficaz; ele insinua a linha dirigente como o ar que respiramos. Não percebemos, e, por vezes, nos imaginamos no centro de um debate particularmente vigoroso. Para dominar, a violência não basta. É preciso uma justificativa de outra natureza.
Assim, quando uma pessoa exerce poder sobre outra, seja um ditador, um colonizador, um burocrata, um patrão ou um marido, ele precisa de uma ideologia justificadora, que sempre redunda na mesma coisa: a dominação é exercida para “o bem” do dominado. Em outras palavras, o poder se apresenta sempre como altruísta, desinteressado, generoso.
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