O segundo episódio do podcast Hora do Sabbat também foi contaminado pelas brigas da casa mais vigiada do Brasil, também estamos de olho no governo… Falamos de Rosa Parks, Lauryn Hill, Flora Matos, de como a contagem do tempo natural pelo calendário maia, matriz do tzolkin, reverbera na ciclicidade feminina.
Pandemia infinita, descaso, desgoverno e BBB: como manter a mente sã
Por Sarah Mascarenhas.
Alessandra Riccioppo traz o tzolkin na coluna “Diário de uma Bruxa”: uma crônica da vida feminina, explicando o que é um giro na matriz Maia, o que é o Kin e como se faz a contagem do tempo natural a partir desta matriz. Uma matriz é uma tabela organizada em linhas e colunas. O primeiro contato que a gente tem com esse conceito é na escola. Na matemática serve para buscar soluções através de dados, esta pode ser um quadrilátero perfeito, que é o caso do tzolkin, matriz de contagem de tempo que se baseia no ciclo lunar para contar 1 ano ou, como Alessandra menciona, um giro, um ano.
Mulheres que fizeram a diferença na História.
Todo mês eu, Sarah Mascarenhas, vou narrar um texto da minha avó, Yvonne Mascarenhas, destacando mulheres históricas! Nesta primeira aparição, para começar: Rosa Parks foi a pioneira na luta pelos direitos civis, mulher negra que se recusou a ceder seu lugar no ônibus para um homem branco sentar. Ela viveu no período segregacionista nos Estados Unidos, uma luta étnico racial que se iniciou com o fim da escravidão. A sociedade americana do século XIX não pretendia acomodar as pessoas que, teoricamente, foram libertadas. A polícia surgiu como uma forma de manter a segurança para os ex-donos de escravos.
O valor de Rosa Parks como cidadã foi reconhecido através de inúmeras honrarias entre as quais podemos citar em 1979 a medalha Spingarn, o maior prêmio concedido pela NAACP (National Association for the Advancement of Colored People) e, em 1997, a Medalha de Ouro do Congresso, onde se vê a legenda “Mother of the Modern Day Civil Rights Movement”. Em 1996 ela recebeu do Presidente Bill Clinton a Medalha Presidencial da Liberdade, Presidential Medal of Freedom, a maior honraria dada pelo poder executivo dos EUA.
No quadro “Minas de Ouro do Hip Hop”, Vitoria Pacheco apresenta Lauryn Hill, essa mulher que é uma das rainhas da música rap. O disco que estourou e fez a cantora manter-se no topo das paradas foi The Miseducation of Lauryn Hill, lançado em 1998. Na vida pessoal, Lauryn se casou com Rohan Marley. Fora isso, a artista participou de vários filmes, com destaque para Mudança de Hábito 2. Se você não conhece essa diva da música black, não fique de bobeira, aperte o play.
E tivemos finalmente, a reprise do primeiro episódio do Da Lira, que apresenta duas canções do disco novo de Flora Matos “Do lado de Flora” e traz aí duas canções, Toca Discos e Medito e me acalmo. Muitas cantoras nessa crise pandêmica fizeram canções sobre saúde mental, autocuidado e sobre como lidar com as questões trazidas pela Covid-19 e as mais de 220 mil mortes. Da Lira é de autoria de Flora Miguel e está na Hora do Sabbat toda semana.
A seleta desta edição contém: Ina Iê, Baiana System, Jordana Henriques, Souto MC, Céu, Tiê, Anelis Assumpção, Iza, Xênya França, Larissa Luz, Tonhão Nunes e Ericka Martins.
Confira os horários de exibição do programa e siga nas redes sociais @horadosabbat:
Radio Baixada Santista – 3ª feira, às 23h
Radio Graviola – 4ª feira, às 15h
Radio Brasil Atual 98,9 FM – Sab, às 18h
Radio Pagu – Sex, às 21h30
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