“Fera” é o single do novo álbum do Caburé Canela

Caburé Canela

“Fera” é o single do novo álbum do Caburé Canela. A banda londrinense lança nesta quinta-feira (29) o videoclipe da faixa do novo álbum “Cabeça de Cobre”, o segundo da discografia do sexteto.

O videoclipe foi dirigido por Fagner Bruno de Souza e lança um olhar documental para os tempos atuais. O novo álbum “Cabeça de Cobre” tem previsão de lançamento para setembro deste ano e foi gravado em Petrópolis (RJ), no estúdio Forest Lab.

Quem assina a produção fonográfica é o mineiro Lisciel Franco, conhecido por construir seus próprios equipamentos, gravar, processar e mixar exclusivamente em fita magnética. A gravação foi feita ao vivo e inteiramente de forma analógica em uma máquina de 24 canais dos anos 80.

A banda

A Caburé Canela atualmente é formada por Carolina Sanches (voz), Lucas Oliveira (voz, violão, violino e teclado), Maria Thomé (percussão), Mariana Franco (contrabaixo), Paulo Moraes (bateria) e Pedro José (voz, guitarra e clarinete).

Com origem em tudo que veio antes, cúmplice de tudo que está em volta e guardiã de uma luzinha que nunca se apaga: lamparina ancestral a guiar por futuros escuros, a incendiar novas claridades. Mas que gênero é esse?

Somos da era do pós-gênero. É que transitamos por um rio cheio deles: um rio de raízes, que os antigos nativos dessa terra, nossos ancestrais caburés, poderiam chamar de Igapó! Igapó que, por acaso, também é nome do lago que banha a terra vulcânica de onde a Caburé Canela brotou.Uma água barrenta de estilos musicais e poéticos da qual bebemos pra criar nosso som.

E não se trata só de uma mistura sonora, um punk-baião, uma macumba-erudita, um reggae-jazz, mas também de um jeito de viver: mergulhar no sonho dos antepassados, e ao mesmo tempo afirmar a novidade, a criação! Agora queremos cantar esse impulso de criação, com o pé bem grudado no chão lamacento, em outros cantos. Quantos cantos ainda não ouvimos? Qual coro de contentes ainda não desafinamos? Esse igapó não tá pra lambari.

Quer dizer: poderemos soltar nossa voz nesses dias que vem aí? Até quando poderemos? Nossa resposta: até quando houver voz, e mesmo sem ter voz, cantaremos. Quando a lama chega até o pescoço, já diziam, cantar é a maravilha que resta“, diz a banda em seu perfil oficial no Spotify.

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