Nessa segunda edição do Planeta Londrina, a Alma Londrina Rádio Web viaja até Berlim para entrevistar o músico e tatuador londrinense Mauro Montezuma.
Em entrevista ao jornalista Daniel Thomas, Mauro conta como as artes o levaram até à Alemanha, país que lhe concedeu um visto artístico de residência. Confira a entrevista completa no podcast desta edição:
Por Daniel Thomas.
Texto: Letícia Viana.
Em um trecho da entrevista, Mauro Montezuma conta como foi na hora em que recebeu seu visto: “Eles disseram, você tem permissão para ser tatuador e músico em Berlim por três anos”.
Tattoos
Em Londrina, Mauro criou o estúdio de tatuagem Sete Copas, que contou com a parceria de muitos amigos que ajudaram o estúdio a crescer.
Ele nos conta detalhes do seu início na carreira de tatuador, como conseguiu a primeira máquina de tatuar e quais foram as pessoas que o ajudaram a construir o seu nome. Uma curiosidade: ele começou treinando em si mesmo as tattoos.
Música
Além de trabalhar como tatuador, Montezuma também se dedica a sua carreira musical e conta como começou na música.
Com 15 anos ele fazia Kumon e ouvia baterias tocando ao fundo das aulas. O marido da professora (Gilson Corsaletti) era baterista profissional e ele quis conhecer o estúdio. Ao conhecer, ficou encantado com a beleza do instrumento, fez aulas e começou a tocar.
Ele toca washboard também, mas prefere chamar de trashboard, pois ele cria vários instrumentos com lixos e objetos que acha nas ruas.
Montezuma já criou vários desses instrumentos e gosta de fazer os shows da banda Mary Lee & The Devil That Prays com eles para depois presentear as pessoas.
Montezuma se diverte muito fazendo isso. Criar e inventar é uma das coisas que mais gosta. Não é à toa que o músico e tatuador tem como essência de suas duas profissões a arte de elaborar e eternizar suas obras.