Essa semana o programa Marginália fala do conflitos armados e guerras incentivados pela disputa pelo petróleo ao som de Al Qaynah, Apo & the Apostles, Autostrad, Bu Kolthoum, Maryam Saleh, Mashrou’ Leila, Shiva In Exile e Tinariwen.
Segundo o site da BBC O petróleo é uma das peças centrais no conflito envolvendo o grupo autodenominado “Estado Islâmico” no Iraque e na Síria. Vender a matéria-prima é uma fonte de recursos importante para os extremistas, algo estimado em US$ 2 milhões (R$ 7,5 milhões) por dia.
Em 2002, a revista britânica The Economist escreveu que, embora a alegação para a invasão do Iraque tenham sido as supostas armas de destruição em massa detidas pelo então regime do de Saddam Hussein, a abertura das enormes reservas de petróleo do país ao capital estrangeiro também teria motivado a ofensiva americana.
Existem três pontos que precisamos ter em mente quando se trata de guerras e conflitos no Oriente Médio: A criação do Estado de Israel, em 1948; a Guerra Fria, ou o embate entre capitalismo e comunismo; a divisão interna do Islã, entre sunitas e xiitas.
Com a queda da União Soviética, os conflitos no Oriente Médio se tornaram até piores em alguns casos, seja pela interferência americana e europeia, seja pelas próprias divisões internas.
Neste momento, de todos os conflitos no Oriente Médio, o único que chama a atenção do ocidente é a Guerra da Síria. Um conflito que envolve Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia, Irã, Turquia, Israel, outros países e também grupos radicais islâmicos. De certa forma, é uma amostra de como os conflitos no Oriente Médio são sempre mais complicados do que parecem, envolvendo interesses difíceis de se perceber imediatamente.